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Resultados da Brasil Ecodiesel 2009 e o voluntarismo político

Posted on 24/03/2010. Filed under: Humor |

Senhores,

A Brasil Ecodiesel divulgou no último dia 23/03/2010 seus resultados para o ano de 2009.

As manchetes são as piores possíveis e dão a impressão de que o resultado foi uma catástrofe… mas a leitura do release (coisa que pouca gente faz) indica outra perspectiva.

Antes de tratar dos ajustes contábeis que pressionaram os resultados da ECOD3, gostaria de comentar sobre a primeira parte do release, mostrando toda a infelicidade das pressões governamentais no modelo de negócios do biodiesel no Brasil.

É vergonhoso… todos esquecem… mas eu estou aqui para lembrar!

Antes, sugiro a leitura das primeiras páginas do relatório, que tratam da tal “agricultura familiar” e da “mamona salvadora do mundo”.

http://www.mzcenter.com.br/Arquivos/271241.pdf

O Messias da Mamona!

Durante os anos de 2007 e 2008 ouvimos o presidente Lula tratar a produção de biodiesel como a salvadora da fome no mundo, a salvadora da agricultura familiar. Tratou disso no Brasil e no exterior.

Parecia Luther King: “Eu tive um sonho… uma terra prometida onde cada agricultor brasileiro teria sua rocinha de mamona e salvaria o mundo da dependência do petróleo”.

Bom, vale lembrar que sandices presidenciais já trouxeram grandes prejuízos a indústrias subservientes, a lembrar o caso do pedido de Itamar para que a Volks voltasse a produzir o Fusca. Um delírio.

No caso da Volks, a volta da produção do fusca não impactou severamente seu modelo de negócios. Ficou só o ridículo do puxa-saquismo empresarial.

No caso da produção de biodiesel, infelizmente, a “milagre da multiplicação da mamona” foi e ainda está sendo devastador para os produtores.

Serviu bastante para vender a imagem de que a agricultura familiar seria a salvação do planeta, de que o presidente Lula era um homem de visão e outras coisas.

Serviu, também, para forte especulação sobre quem seriam os verdadeiros donos da ECOD3, dado o empenho do governo em promover o novo combustível, em todo o planeta e especialmente no Brasil.

Pois isso tudo acabou…

A leitura do release mostra que “o sonho acabou sem ter começado”. O resultado negativo do 4T09 é proveniente, em grande parte, de ajustes (baixas contábeis) em ativos orientados para a produção de biodiesel a partir da Mamona proveniente de agricultura familiar.

A ECOD3 tinha voltado sua produção e logística quase inteiramente para aproveitar as “sinergias” com a agricultura familiar produtora de mamona, menina dos olhos do governo federal.

O relatório de 2009 decreta a morte desse modelo de negócios. Afirma categoricamente que foi um erro estratégico que quase destruiu a companhia.

De forma delicada, diz que é impossível ter uma produção baseada em agricultura familiar, não dá para confiar nos prazos e na qualidade da produção. A ECOD3, após servir cegamente a delírios messiânicos, coisa da administração anterior, resolveu baixar todos os ativos, de uma só vez, que ainda estavam atrelados ao fracassado modelo de produção.

Prejuízo contábil de 93 milhões em 2009

Não existe mais essa figura de “prejuízo contábil”, pois o novo modelo de contabilidade exige o registro por valor de mercado SEMPRE.

Os prejuízos absurdos verificados no exterior em 2008 e 2009 foram provenientes desses ajustes. Como um banco poderia ter um prejuízo de 10, 15 vezes o seu valor de mercado? Era contábil, mas tinha seus efeitos graves no mundo financeiro.

O resultado foi devastado pelos registros contábeis, porém, operacionalmente, esteve em linha com as espectativas de recuperação da “lógica produtiva”.

De projeto virtuoso a empresa em reestruturação

Quem lê o release de 2006, fica impressionado com a mudança no texto. Em 2006 chegava a ser patética a linguagem megalômana, messiânica. “A maior produtora do Brasil”, “A maior do mundo em valor de mercado” e patetadas marqueteiras do tipo.

Em 2009 o foco da companhia é outro. Reconhece os problemas sérios do mercado de biodiesel e indica os caminhos que busca seguir.

Não há qualquer relação entre a ECOD do IPO milionário e a ECOD produtora e participante dos leilões de biodiesel. Ainda bem!

O futuro da empresa

Como em todo mercado novo, ainda há que se identificar sua viabilidade econômica. Ao que tudo indica, a demanda está garantida, pois a lei exige 5% de mistura no diesel fóssil e chegará em breve a 20%.

A questão está ligada à matéria-prima. Enquanto não houver substituto para a soja, a matriz de custos vai ficar prejudicada.

Naturalmente, se houver superprodução de soja no mundo, e os preços caírem, os custos cairão significativamente.

O desafio da companhia é trabalhar sua parte operacional, dado que a parte financeira está, aparentemente, saneada, com o aporte de novos recursos em 2009.

Demanda não há de faltar. Nos próximos anos poderá quadruplicar.

Selos “Sociais”

Bom, boa parte dessa demanda requer um selo social, que indica que boa parte das compras de ECOD vem de agricultura familiar no NE. Coisa difícil de garantir e que traz, invariavelmente, custos mais elevados.

As regras já estão mais flexíveis, mas a ECOD perdeu o selo social de algumas de suas usinas. Tentará recuperar na justiça, mas sem prognóstico confiável.

Há uma parte significativa de volume sendo leiloado para empresas que NÃO tem o selo social. Esses leilões podem garantir a produção das usinas impedidas.

Em conclusão

Como sempre disse, quem investe em ECOD deve ter em mente que está APOSTANDO. E como é aposta, não pode tomar volume significatico de reservas financeiras.

A aposta envolve algumas questões prováveis e outras a explorar, vejam:

– Demanda poderá quadruplicar
– O processo produtivo poderá ter seu custo reduzido
– Poderá haver melhoramentos genéticos em outros vegetais que melhorem sua produtividade
– A nova administração pode ser competente
– O mercado pode entrar em processo de concentração (fusões, aquisições ou joints)

Entendo que entre 600 milhões (R$ 0,85) e 800 milhões (R$ 1,10) de reais, a empresa esteja dentro da margem de “aposta” razoável, pois a perspectiva de lucro e os ativos suportariam esse valor de mercado.

Agora, o recado mais importante não vem do lucro/prejuízo da companhia.

O mais importante é a demonstração, mais uma vez, de que governos não devem se meter em questões privadas, ao menos não quanto ao modo de produção e a técnica logística.

Quer dar benefícios fiscais para estimular a produção? Ok!
Quer dar apoio com financiamento? Ok!

Agora, que reconheça sua eterna pobreza administrativa, sua total incapacidade de raciocinar como um ente privado com fins lucrativos.

Infelizmente, não parece ser esse o caminho que o Brasil tem adotado.

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Para entender a política brasileira…

Posted on 10/03/2010. Filed under: Finanças, Política |

Esse post é muito importante, pois mais adiante vou indicar a vocês um material de leitura (via internet) imprescindível para a compreensão do processo político pelo qual passa o Brasil e os ditos governos “progressistas” da América Latina e Oriente Médio.

Recomendo sua leitura completa. Será uma oportunidade única para entender, sob uma ótica que desconhecemos, o que se passa sob nossas barbas…

Estamos focados em assuntos sem importância

Enquanto discutimos quantos bilhões de reais Fulano investiu, ou quantos milhões Beltrano roubou, a cúpula do governo discute um tal “novo mundo possível”. Essa expressão já aparece em discursos de importantes figuras do governo federal e dos governos de alguns estados há algum tempo.

As comparações entre números de FHC e Lula, quem fez mais e quem fez menos, na verdade só servem para afastar as mentes inocentes do verdadeiro objetivo que está por trás das muitas ações, aparentemente inocentes e descoordenadas, do governo.

Como exemplo, lembro que há pouco mais de um mês Marco Aurélio Garcia, assessor de Lula para assuntos internacionais, afirmou que as produções para cinema e TV dos EUA eram um “esterco” cultural, muito mais perigoso do que a 4ª Frota.

Eis que hoje aparece na lista das sanções aos EUA exatamente a produção para cinema e TV. Querem aumentar os impostos e taxas OU impedir temporariamente o envio dos royalties aos EUA.

A cabeça de MAG deve sonhar com um Super Tucano bombardeando o Princeton Plainsboro Teaching Hospital, com o Doutor House e toda sua equipe dentro.

Parece piada, mas não é.

Somos iletrados em teoria política

Fico muito apreensivo quando amigos muito próximos e muito inteligentes fazem defesas aguerridas do governo Lula. Citam números, feitos, estatísticas, prêmios etc., ao mesmo tempo em que têm 10.000 críticas prontas a FHC, ao capitalismo, aos EUA, à Israel e até ao Flamengo…

O que me deixa perplexo é que defendam um modelo político-ideológico que desconhecem por completo.

Não sabem quem foi Marx, Lênin, Stálin, Trotksi e Gramsci. Sabem superficialmente, quando muito.

Defendem pessoas que passaram a vida toda buscando modelos marxistas, maoístas, gramscistas, trotskistas, leninistas entre outros para o Brasil.

E continuam querendo!

Mais adiante vou indicar uma leitura bem simples para que, ao menos, eles conheçam e defendam o modelo com consciência de causa.

Nada impede que gostem do modelo que será apresentado a seguir.

Mas antes, um pensamento…

Como ficará claro pela leitura dos textos do post a seguir, o novo movimento marxista entendeu que deveria se apropriar de 2 valores básicos do capitalismo: a democracia e a economia de mercado.

Não raro vemos Lula defender a democracia Venezuelana. Não é loucura, é método.

Pois sugiro uma definição contundente para que vocês se protejam dessas idéias “progressistas”.

“Não existe democracia com partido único. Não existe democracia no pensamento único. Não existe democracia na hegemonia. Não existe democracia sem alternância de poder.”

Entendo que essas idéias deveriam ser axiomas da teoria política.

Quando vejo comentaristas de blogs tripudiando, ridicularizando os contrários a Lula por serem apenas 6% da população, veja que nada entendem de democracia.

Não existe ditadura maior do que um presidente com 100% de aprovação. Isso não deveria ser comemorado, mas lamentado.

E vamos ao entendimento…

… no post seguinte, intitulado:

Guia para a leitura do resumo do livro “A Revolução Gramscista no Ocidente”

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Guia para a leitura do resumo do livro “A Revolução Gramscista no Ocidente”.

Posted on 10/03/2010. Filed under: Finanças, Política |

 

Antes de tratar do texto propriamente dito, alguns comentários:

  • O livro foi escrito em 2002 e o extrato da obra, que foi publicado como um pequeno caderno pelo Diário do Comércio, em 2003.
  • O livro é excelente, mas esse resumo feito pelo autor é ainda mais didático. É uma leitura muito fácil e rápida, focando a evolução do pensamento marxista e gramscista no Brasil e no mundo.
  • Procure ler sem preconceitos. Tenho certeza de que qualquer professor de teoria política, por mais apaixonado por Marx e Gramsci que fosse, iria corroborar as idéias expostas no caderno. É um dos melhores resumos sobre a obra de Gramsci, sem dúvida.
  • Esse material é importante para todos os públicos, tanto para os contrários ao governo, quanto para os favoráveis. Para os contrários é um instrumento de compreensão sobre as diretrizes do governo Lula e dos governos da América Latina. Para os favoráveis, é um resumo extremamente bem elaborado sobre um dos mais importantes pensadores marxistas.

“Antonio Gramsci era um marxista-leninista. Há uma diferença entre Lênin e Gramsci que eu explico no livro A Revolução Gramscista no Ocidente. Lênin liderou a revolução na Rússia em 1917, que resultou na União Soviética. A teoria leninista defendia o assalto direto ao Estado e a tomada imediata do poder. Gramsci defendia, primeiro, a conquista, ou melhor, a dominação (hegemonia) da sociedade civil via partido político. Ele achava que a experiência da Rússia não se aplicava ao restante da Europa. Sua estratégia era disputar com a burguesia a hegemonia sobre a sociedade civil e conquistá-la como prelúdio (primeiro passo) da conquista do Estado e do poder.”

Sérgio Coutinho – Autor do livro “A Revolução Gramscista no Ocidente”

Para os que quiserem passar logo à leitura, o caderno está todo exposto no seguinte link:

http://www.dcomercio.com.br/especiais/outros/digesto/gramsci_esp/indice.htm

A obra está dividida nos seguintes capítulos (clique nos links para ler):

Antonio Gramsci e o Gramscismo

Conta um pouco da história de Gramsci e fala sobre sua obra.

A concepção estratégica de Gramsci

Pode ser resumida nos quatro pontos abaixo:

1) Organização das classes subalternas:

  • Aparelhos privados de hegemonia;
  • Sociedade Civil organizada.

2) Reforma Intelectual e Moral:

  • Superação do Senso-Comum;
  • Conscientização político-ideológica;
  • Formação do consenso.

3) Neutralização do aparelho hegemônico e de coerção do grupo dominante:

  • Enfraquecimento das “trincheiras” da sociedade liberal-democrata, “cisão”.

4) Ampliação do Estado:

  • Integração da Sociedade Civil e Sociedade Política (“Estado Ampliado” ou “Sociedade Ampliada”)

 

Transição para o Socialismo: Fase econômico-corporativa

A fase econômico-corporativa da transição para o socialismo corresponde ao período histórico de uma nação capitalista em que a burguesia é classe dominante e em que o proletariado, camponeses e elementos periféricos da sociedade constituem as classes subalternas exploradas…

Essa fase lembrava muito a que o Brasil estava passando até a crise de 2008.

Parece já estar suplantada.

Luta pela hegemonia

Volta e meia, Ciro Gomes lança mão da palavra “Hegemonia” em seus discursos, provavelmente com inspiração gramscista. Nesse capítulo o autor revela a estratégia de Gramsci para chegar a essa condição.

Um resumo pode ser visto no quadro abaixo:

Fase estatal

A Fase Estatal é aquela em que as classes subalternas, conquistando o poder por intermédio de vigorosa ação política do Partido e do uso da força, fundam um novo Estado que promoverá as profundas transformações econômicas, sociais, políticas e individuais que instaurarão o socialismo no país até então capitalista burguês…

Essa fase, aparentemente, já está em vigor há algum tempo por aqui. Ou talvez seja o novo modelo a ser implantado.

O Gramscismo no Brasil

É um dos melhores textos sobre a evolução do pensamento político-ideológico no Brasil.

Um breve resumo no quadro abaixo:

A última parte do texto trata-se de uma pequena biografia de Gramsci

A história de Antonio Gramsci

Por fim…

Caros amigos, esse longo post tem por objetivo oferecer um conhecimento muito importante para nossas convicções políticas, mas que nos é reiteradamente negado.

É importante que todos nós possamos decidir com base nas verdadeiras intenções dos políticos, ao menos aquelas que eles poderiam revelar.

Em breve o discurso de transição para o socialismo vai ficar menos velado, menos amoitado. Não demora, esses pontos tratados pelo autor serão tratados abertamente.

É preciso que estejamos preparados para entendê-los.

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O que é o modelo das cinco forças de Michael Porter?

Posted on 10/03/2010. Filed under: Administração |

O modelo de Cinco forças do Porter é uma ferramenta da estratégia para uma determinada unidade de negócio.

Serve para fazer uma análise da atratividade (valor) de uma estrutura de indústria, ou para identificar sua possível lucratividade.

A análise é feita pela identificação de 5 forças fundamentais no sistema de competição industrial/comercial:

1. Entrada dos novos concorrentes. Quão fácil ou difícil é para que os novos entrantes comecem a competir. Que barreiras existem para impedir que entrem na indústria ou no setor.

2. Ameaça dos substitutos. Quão fácil é substituir um produto ou um serviço por outro com qualidade e confiabilidade semelhantes.

3. Poder de negociação dos compradores. Quão forte é a posição dos compradores. Podem trabalham junto para requisitar volumes grandes?

4. Poder de negociação dos fornecedores. Quão forte é a posição dos vendedores. Existem muitos fornecedores potenciais ou somente alguns poucos? É um monopólio?

5. Rivalidade entre os players existentes. A competição entre os players existentes é muito acirrada, branda ou negociada? Um player tem muita predominância ou todos são iguais na força e no tamanho.

O modelo de Porter é provavelmente uma das ferramentas mais usadas na definição da estratégia do negócio. Provou sua utilidade em diversas ocasiões. Sua força advém, também, da facilidade de compreensão.

Detalhamento das 5 forças:

A AMEAÇA DE ENTRANTES NOVOS DEPENDE DE:

  • Economias de escala.
  • Exigências do capital/investimento.
  • Custos de troca do cliente.
  • Alcance aos canais de distribuição da indústria.
  • Alcance à tecnologia.
  • Lealdade. Os clientes leais?
  • A probabilidade da retaliação dos players existentes na indústria.
  • Regulamentação governamental. Podem os novos entrantes obter subsídios?

A AMEAÇA DOS SUBSTITUTOS DEPENDE SOBRE:

  • Qualidade. O substituto é melhor?
  • Vontade intrínseca de substituição.
  • O preço e o desempenho relativos dos substitutos.
  • Os custos de migrar para os substitutos. É fácil mudar para outro produto?

PODER DE NEGOCIAÇÃO DOS FORNECEDORES DEPENDE DE:

  • Concentração dos fornecedores. Há muitos compradores e poucos fornecedores dominantes?
  • Lucratividade dos fornecedores. Os fornecedores são forçados a aumentar preços?
  • Os fornecedores ameaçam integrar para frente na indústria?
  • Os compradores não ameaçam integrar para trás?
  • Papel da qualidade e do serviço.
  • A indústria não é um grupo de clientes importante para os fornecedores.
  • Custos de troca. É fácil para os fornecedores encontrar clientes novos?

O PODER DE NEGOCIAÇÃO DOS COMPRADORES DEPENDE DE:

  • Concentração dos compradores. Há alguns poucos compradores dominantes e muitos vendedores na indústria?
  • Diferenciação. Os produtos são padronizados?
  • Lucratividade dos compradores. Os compradores são forçados a ser resistentes a mudanças de preços?
  • Papel da qualidade e do serviço.
  • Ameaça da integração inversa e para frente na indústria.
  • Custos de troca. É fácil para compradores mudar seu fornecedor?

A INTENSIDADE DA RIVALIDADE DEPENDE DE:

  • A estrutura da competição. A Rivalidade será mais intensa se houver muitos concorrentes pequenos na indústria; a rivalidade será menor se uma indústria tiver um líder de mercado absoluto.
  • A estrutura de custos da indústria. As indústrias com custos fixos elevados incentivam os concorrentes a produzir na capacidade total, cortando preços se necessário.
  • Grau de diferenciação de produto. As indústrias onde os produtos são commodities (por exemplo, aço, carvão) tipicamente têm uma rivalidade maior.
  • Custos de troca. A rivalidade é reduzida quando os compradores têm custos elevados de troca.
  • Objetivos estratégicos. Se os concorrentes perseguirem estratégias agressivas de crescimento, a rivalidade será mais intensa. Se os concorrentes meramente estiverem ordenhando lucros em uma indústria madura, o grau de rivalidade será tipicamente baixo.
  • Barreiras de saída. Quando as barreiras para deixar uma indústria são elevadas, os concorrentes tendem a exibir uma rivalidade maior.
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Lei Seca na Eslovênia…

Posted on 10/03/2010. Filed under: Humor |

Um senhorzinho de pouco mais de 212 anos foi apanhado dirigindo em estado etílico elevadíssimo!

Ao usar o bafômetro, inovou. Vejam a reação do policial… hilária…

www.portinho.com/mp3/Bafometro%20na%20Eslovenia.avi

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  • Disclaimer

    Este blog é um ambiente privado para expor opiniões, estudos, reflexões e comentários sobre assuntos ligados a finanças, bolsa de valores, economia, política, música, humor e outros temas.

    Seus objetivos são educacionais ou recreativos, não configurando sob nenhuma hipótese recomendação de investimento.

    O investidor consciente deve tomar decisões com base em suas próprias crenças e premissas. Tudo que lê ou ouve pode ser levado em consideração, mas a decisão de investimento é sempre pessoal. Tanto na escolha de ações para carteira própria, quanto na escolha de gestores profissionais para terceirização da gestão.

    O Autor espera que os temas educacionais do blog possam ajudar no desenvolvimento e no entendimento das nuances do mercado de ações, mas reitera que a responsabilidade pela decisão de investimento é sempre do próprio investidor.

    Sejam bem vindos!

  • Paulo Portinho

    PAULO PORTINHO, engenheiro com mestrado em administração de empresas pela PUC-Rio, é autor do Manual Técnico sobre o Método INI de Investimento em Ações, do livro "O Mercado de Ações em 25 Episódios" e do livro "Quanto Custa Ficar Rico?", os dois últimos pela editora Campus Elsevier.

    Paulo atuou como professor na Pós-graduação de Gestão Social da Universidade Castelo Branco e na Pós-graduação oferecida pela ANBIMA de Capacitação para o Mercado Financeiro.

    Atuou como professor da área de finanças e marketing na Universidade Castelo Branco e no curso de formação de agentes autônomos do SINDICOR.

    Como executivo do Instituto Nacional de Investidores - INI (www.ini.org.br) entre 2003 e 2012, ministrou mais de 500 palestras e cursos sobre o mercado de ações, sendo responsável pelo desenvolvimento do curso sobre o Método INI de Investimento em Ações, conteúdo que havia chegado a mais de 15.000 investidores em todo o país, até o ano de 2012.

    Representou o INI nas reuniões conjuntas de conselho da Federação Mundial de Investidores (www.wfic.org) e da Euroshareholders (www.euroshareholders.org), organizações que congregam quase 1 milhão de investidores em 22 países.

    Atuou como articulista do Informativo do INI, do Blog do INI, da revista Razão de Investir, da revista Investmais, do Jornal Corporativo e do site acionista.com.br. Foi fonte regular para assuntos de educação financeira de veículos como Conta Corrente (Globo News), Infomoney, Programa Sem Censura, Folha de São Paulo, Jornal O Globo, entre outros.

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