Archive for maio \13\-03:00 2013
17 Anos Investindo na Bolsa! O que aconteceu com GGBR4, PETR4, VALE5 e POMO4?
Prezados leitores,
Antes de iniciar o novo artigo, quero agradecer as palavras gentis de muitos comentaristas do blog e dizer que, realmente, gostaria de escrever mais neste espaço. Mas outros compromissos têm me deixado com pouco tempo para fazê-lo.
Mas há novidades!
Novo livro
Planejo, para o segundo semestre, publicar um livro sobre um método próprio para seleção de ações. Após o fim do Instituto Nacional de Investidores, organizei todos as ajustes que fiz no método INI ao longo dos anos e dos cursos e estou trabalhando para oferecer um novo método, mais didático e mais adequado ao mercado brasileiro.
A minha parte está indo super bem, mas eu gostaria de lançar o livro junto com um software e um sistema de banco de dados de apoio. Essa parte ainda está um pouco devagar.
Mas anotem: O Projeto S.E.M.P.R.E. vem aí!
Coluna mensal na revista ADVFN
Tenho escrito uma coluna mensal para a revista ADVFN. São artigos com foco educacional, baseados em pesquisas, algumas inéditas, sobre o mercado de ações. Semelhantes às que fazei na época do Informativo mensal do INI.
17 anos investindo em Gerdau (GGBR4), Vale (VALE5), Marcopolo (POMO4) e Petrobras (PETR4).
O artigo completo, cujos links estão logo abaixo (PDF e Excel, com os dados originais), simula COM DADOS REAIS E HISTÓRICOS o investimento nas quatro empresas do subtítulo.
Desde janeiro de 1996 até maio de 2013, simula-se o investimento regular de R$ 1.000,00 a cada ano em cada uma das empresas citadas. São 18 aportes de R$ 1.000,00 que se transformaram em quantias expressivas após esse período.
Mesmo com a Inflação?
Well, well, well…
A crítica mais frequente que recebo a respeito dos estudos publicados no meu livro O Mercado de Ações em 25 Episódios diz respeito ao não uso da inflação para ajustar os ganhos calculados.
Ocorre que esse cálculo não foi apresentado, porque não faz sentido mesmo.
Uma coisa é dizer que, em 1996 R$ 1.000 compravam 2.000 quilos de arroz e que em 2013 compram apenas 638 quilos.
Isso faz sentido. Mas quando há um fluxo de dezenas, às vezes centenas de aportes ao longo do tempo, esse cálculo deixa de ter significado “palpável”. Serve apenas como construção de matemática financeira.
Entretanto…
Há como tirar o efeito da inflação sim. Porém utilizando outra medida, a TIR – Taxa Interna de Retorno. O cálculo da TIR é bastante complexo, mas seu significado é simples. É a taxa de retorno anual do investimento feito, já considerando todos os aportes feitos nas diferentes datas.
Quando utilizamos a TIB “descontada”, significa que o retorno seria REAL, ou seja, já descontando a inflação no período.
Alguns resultados
Aproveitei para inserir a comparação com o CDI líquido (descontando 15% de IR) e com a caderneta de poupança.
Exceto Marcopolo, as outras 3 empresas têm sido bastante afetadas na bolsa nos últimos anos. Isso torna o estudo ainda mais interessante!
Petrobras
De todas as empresas estudadas a Petrobras foi a que apresentou rendimento menos atraente. Não vou dizer o “pior” resultado, pois todos foram muito bons no período.
Quem investiu R$ 1.000 ao ano, entre janeiro de 1996 e maio de 2013, teria um patrimônio (desconsiderando custos de operação) de R$ 116.637,02.
Isso significa um retorno anual médio de 18,54%.
Mesmo com a inflação descontada, esse retorno seria de 11,48%. Ressalte-se, retorno REAL, acima da inflação.
Not bad…
Mas e o CDI?
Também foi ótimo investimento, porém, os mesmos R$ 1.000,00 aplicados ano a ano, trariam um patrimônio de R$ 63 mil, taxa de retorno de 12,78% nominais e 6,10% reais.
ATENÇÃO!!!
Não é uma conta direta. O cálculo do desconto da inflação é complexo e tem metodologia complexa. Estão descritos na planilha em anexo.
Bom, para conhecer os resultados completos clique nos links abaixo:
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