Archive for setembro \30\-03:00 2014
Ideias para o Primeiro Bilhão! Cinto de Segurança Inteligente.
Ganhar muito dinheiro com uma ideia dá um trabalho infernal, mas vai que alguém se interessa… Que faz falta, ah faz!
Bom, quem tem carros mais modernos sabe que, já há alguns anos, os cintos de segurança, principalmente os do motorista, vêm projetados para dar uma série de avisos ao motorista.
Normalmente voltados para lembrar quando o motorista (ou os passageiros, inclusive no banco de trás) esquece ou não usa deliberadamente o cinto.
Veja a regulação europeia recente no link.
É pouco, precisamos de mais, principalmente no Brasil, México etc.
Há, entretanto, algumas utilidades não pensadas (ou não disponíveis) para cintos de segurança inteligentes (ISB – Intelligent Safety Belts).
Algumas das demandas possíveis:
– Alerta sobre esquecimento de bebês dentro do carro. Apesar de ser raro, como o resultado pode ser absurdamente dramático, seria uma compra associada à segurança, como a de uma apólice de seguro.
– Alerta sobre cinto traseiro desconectado. Quem tem filho pequeno, que já consegue soltar o cinto, poderia ficar sem saber que isso ocorreu no banco de trás. Isso acontece MUITO e o resultado potencial também é dramático, mesmo com uma pequena freada.
– Destravar cintos ao toque de um botão ou de um comando específico em situações de perigo. Em países com elevada violência urbana, um dos maiores medos é não conseguir soltar-se ou soltar um filho no caso de abordagem por bandidos no trânsito.
Aliás, esse último ponto seria útil mesmo no dia-a-dia, pois é um saco tirar uma criança de 5 anos do booster, sempre tem que fazer uma manobra pra chegar ao cinto.
Questões relacionadas ao projeto do produto.
Poderia ser algo de fábrica, o que exigiria um projeto de engenharia integrado, ou para instalação por fora, que traz outras questões técnicas.
O mais provável é que o gadget seja um cinto completo ou uma “fivela” intercambiável que possa se instalada nos cintos atuais.
Como há controle “remoto”, evidentemente será um gadget eletrônico, significando a necessidade acesso à parte elétrica do carro. O que não é particularmente difícil, pois há pontos elétricos andando por todo o carro e o gadget não deve demandar muita energia, mas é uma adaptação que requer algum cuidado. É bem verdade que os cintos que já vem com alertas já estão conectados à rede elétrica do carro. E isso é tendência mundial.
Idealmente a central teria tecnologia wireless para enviar mensagens ao celular, no caso de esquecimento de bebê. Aliás, essa função “esquecimento de bebê” poderia até se tornar uma função “esquecimento de qualquer coisa”, bastando que o usuário afivele qualquer cinto caso queira ser lembrado de algo.
O controle de “release”, para soltar os cintos no caso de perigo, todos ao mesmo tempo ou apenas o dos filhos, deveria estar próximo ao comando das mãos, porém com dupla ou tripla confirmação, para evitar que se faça o release por acidente.
Esse mesmo comando pode “travar” o cinto das crianças que conseguem se soltar sozinhas, para evitar que isso aconteça, ou apenas alertar o motorista quando acontece. É semelhante à trava de criança (que não é eletrônica).
Em resumo, parece razoável que o aparelho (cinto ou fivela) seja integralmente instalado no carro e não adaptado.
Há a possibilidade, também interessante, de ter um adaptador do cinto, algo como uma base que “encaixe” na parte fixa e possa receber a parte móvel para travar. Também é uma possibilidade.
Questões de segurança e de regulação
Certamente devem ser preservadas as características mecânicas e de resistência dos materiais do cinto. Apenas o mecanismo de “soltar” ou “travar” deverá ser acoplado para respeitar os comandos eletrônicos.
Aí vem a segurança de software, o que não é muito difícil. É preciso garantir que não haverá falhas, que os cintos não se soltarão por comando eletrônico involuntário como numa batida ou numa pane elétrica. Ou ainda na presença de algum código mal intencionado no celular ou na central do carro.
Essas questões não são difíceis, basta um pouco de redundância e bastante trabalho de programação.
A regulação é algo delicado. É bem simples para os fabricantes, pois conhecem os trâmites e têm recursos para tal, mas pode ser delicado conseguir uma autorização sendo empreendedor individual.
Bom, nesse caso recomenda-se a parceria por contrato ou, melhor, patentear a ideia e as soluções de software, de produto e mecânicas.
Inibidores naturais
Inibidores naturais ao empreendimento são aquelas forças da própria indústria e dos seus satélites que forçariam a ideia pra fora do mercado ou retardariam seu desenvolvimento.
Não consigo antever indústrias ou agregados que poderiam ser ameaçados por essa potencial inovação. Talvez o “timing” comercial das montadoras atrapalhe, mas se o produto for aceito pela autoridade de segurança no trânsito, poderia ser lançado mesmo sem ligação direta com elas.
Um exemplo desses inibidores naturais está na própria indústria automobilística. Por diversão lembro que ficava, em 1990-91, pensando “fora da caixinha” a respeito de problemas de engenharia.
Um grande problema para quem tinha carro naquela época era o roubo de toca-fitas. Criaram até o toca-fitas de bandeja, uma excrescência que acabou se tornando símbolo do Mauricinho nacional.
Pensava à época em integração total do rádio toca-fitas no painel e com outras áreas do carro, tipo volante ou encosto lateral para braço. Pareceu-me que isso era meio óbvio e que só não era utilizado nos carros da época porque o “timing” de amortização dos produtos intermediários ainda não tinha passado.
Em resumo, isso significa que não se deve lançar a solução definitiva, se podem ganhar fortunas com as intermediárias.
O primeiro aparelho de som pra carro com MP3 tinha… HD!
Esse é um exemplo clássico de como é “inconveniente” para a indústria lançar soluções “excelentes” antes da hora.
Lembro de ter visto no início dos anos 2000 um protótipo de som pra carro, com MP3, que tinha um HD para 3.500 músicas, software etc. Saia do carro e conectava no computador, de onde baixava as músicas.
Pois bem, se tivesse vingado, imagino o quanto se deixaria de ganhar com:
– CD´s graváveis, sons que liam CD´s graváveis. Depois os regraváveis, sons que liam os regraváveis. Tudo em WAV.
– A mesma coisa para MP3.
– Aparelhos que não deixam pular o CD e outras inovações tecnológicas.
– Tudo agora pra DVD.
E por aí vai…
Só recentemente o HD foi incorporado, via cartão externo ou ligação USB.
Concluindo…
Há, certamente, muitos desafios entre uma ideia e R$ 1 bilhão. Além de não haver garantia de nada. O produto pode custar caro demais, pode não ser funcional, um golpe de má sorte (falha) poderia condenar as vendas, a demanda por ser pequena etc.
Mas, está lançada publicamente a ideia. Ressalte-se que não há qualquer garantia de que seja realmente inovadora ou inédita. Certamente está na cabeça de alguém… Sempre está.
A pergunta de sempre: Se é bom, por que ninguém está fazendo?
Normalmente não há ideias boas e baratas livres. Há ideias boas e caras, ou ideias sem solução de engenharia plausível, mas nunca há um bilhão dando sopa por aí.
É possível que não exista ainda por ser recente a regulação sobre cintos inteligentes, ou ainda por não haver algumas das demandas apresentadas em países desenvolvidos (menos violentos), onde se teria melhor oportunidade de financiamento e apoio ao empreendedorismo técnico.
Ou pode ser que não exista porque não é uma ideia boa mesmo. Como saber? Só fazendo o que fazem os empreendedores natos, pagando pra ver!
That´s all Folks!
Ler Post Completo | Make a Comment ( 1 so far )Planilhas do Método SEMPRE – Vale, Petrobras, CSN, Bradesco e Marcopolo
Caros leitores,
No livro “Investimentos para Não Especuladores” utilizo 5 empresas como base para ilustrar o Método SEMPRE: a VALE, a CSN, a Petrobras, o Bradesco e a Marcopolo.
Cada uma tem um propósito “educacional” para o Método. Algumas têm resultados não recorrentes, que podem ser ajustados, outras têm resultados espetaculares, mas o preço já reflete isso, outras tiveram grandes capitalizações que distorceram seu valor, outras são regulares etc.
As planilhas originais estão nos links a seguir:
https://blogdoportinho.files.wordpress.com/2014/09/semprevale2013-1v2.xls
https://blogdoportinho.files.wordpress.com/2014/09/semprebbdc2013-1.xls
https://blogdoportinho.files.wordpress.com/2014/09/semprecsna2013-1.xls
https://blogdoportinho.files.wordpress.com/2014/09/semprepetr2013-1.xls
https://blogdoportinho.files.wordpress.com/2014/09/semprepomo2013-1.xls
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Promoção de Lançamento do livro “Investimentos para Não Especuladores – O Método Sempre”
Atualização de 30/09/2014.
Prezados, infelizmente a promoção terminou. Acho que estava limitada a uma quantidade de livros.
Sempre que receber essas promoções, eu aviso. Se possível, indicando o prazo ou o volume (a Saraiva não tinha informado).
Não há nada mais importante para o escritor que seus leitores.
Muito obrigado!
Paulo Portinho
Caros leitores,
Alguns amigos já se anteciparam ao lançamento e fizeram a pré-reserva. Alguns já até receberam, leram e fizeram várias análises!!!
Agora recebi oficialmente da Saraiva a promoção de lançamento.
De R$ 32,50 por R$ 24,40!
Para os que ainda não sabem, o Método SEMPRE (Selecionando Empresas Racionalmente) é uma versão brasileira do Método INI, que teve mais de 15.000 adeptos entre o ano de 2003 e de 2012.
Um resumo do livro:
Pense em 5 empresas que considera bons investimentos para o longo prazo. Agora escreva os preços das 5 ações que pensou.
Em qual investir?
- Menor P/L? Método insuficiente, pois não leva considera as perspectivas de crescimento nos fundamentos.
- Maior perspectiva de crescimento? Método insuficiente, pois não considera os múltiplos atuais.
- Melhores dividendos? Método insuficiente, pois não considera as perspectivas de crescimento na cotação e nos múltiplos.
O Método SEMPRE junta, em uma formulação muito simples e amplamente acessível a iniciantes, os principais guias fundamentalistas para investimento racional em ações.
Breve história do Método
Inicialmente formatado na década de 1950, o Stock Selection Guide (SSG) já ajudou milhões de investidores, em mais de 20 países, a aprender a investir em ações.
Difundido mundialmente pela NAIC (National Association of Investors Corporation) e pela Federação Mundial de Investidores (WFIC) o SSG chegou ao Brasil em 2003, através do INI – Instituto Nacional de Investidores, ficando conhecido no país como Método INI.
Os materiais, softwares, sites e outras ferramentas do INI ajudaram mais de 15.000 pessoas a aprender sobre investimento consciente em ações, entre 2003 e 2012, ano em que o Instituto encerrou suas atividades.
Este livro apresenta uma “versão brasileira” do Método INI, com base em 10 anos de experiência, milhares de horas-aula de testes em todo o Brasil e nas peculiaridades do nosso mercado.
A proposta é mostrar um lado mais simples, mais prático e mais didático, com menos aproximações e com mais liberdade para o usuário. Esse é o Método SEMPRE – Selecionando Empresas Racionalmente.
Algumas das adaptações sugeridas já existem em versões do SSG adaptadas a outros países como a Suécia e a Dinamarca, mas a maioria é fruto da introdução de características muito particulares do mercado brasileiro. Um mercado ainda emergente, com taxas de juros elevadas e múltiplos fundamentalistas mais contidos.
O Método SEMPRE é diferente de outros métodos fundamentalistas, pois funciona por comparação. Todos sabem quais são as empresas “boas” na bolsa brasileira, mas poucas pessoas saberiam escolher entre a “C3PO” a R$ 53,50 ou a “R2D2” a R$ 13,50. E é isso que o método oferece. Um instrumental poderoso para SELECIONAR EMPRESAS RACIONALMENTE.
O elemento mais importante do SEMPRE é dar ao investidor a possibilidade de aprender fazendo. Ao contrário de outros métodos fundamentalistas, o SEMPRE oferece instrumentos objetivos para decisão de investimento, com base nas premissas dos próprios usuários. E, enquanto pratica e investe, acaba aprendendo cada vez mais sobre as companhias e sobre o mercado.
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Novo Livro – Atualizando informações!!!
Caros amigos do Blog,
O livro está pronto! Meu exemplar já está a caminho…
Alguns updates (quase) confirmados pela editora e pela ADVFN.
Título do livro:
Investimentos para Não Especuladores
Como montar sua carteira de ações com o método mais simples,
seguro e prático do mercado brasileiro
O Método SEMPRE – Versão Brasileira do Método INI
Preço sugerido (quase fechado): R$ 32,50
Cerca de 200 páginas.
Ver capa abaixo. Bem anos 80…
Software de apoio
Em parceria com a ADVFN Brasil vamos disponibilizar, eu e o Mauro Calil, um módulo de apoio ao aprendizado do Método.
Haverá fóruns, blogs, chats e todas as ferramentas de formação de comunidades educacionais.
Além disso, aos assinantes, será disponibilizada a base de dados para download no formato EXCEL.
O modelo será semelhante ao do saudoso INI, uma anuidade modesta, com livro de brinde e descontos na renovação.
Previsão…
Do livro, segundo a editora, basta ajudar disponibilidade com o revendedor. Entre 1 e 2 semanas. Algumas livrarias poderão oferecer antes, principalmente na versão digital.
Do portal ADVFN-Método SEMPRE, também mais duas semanas. Está na fase de revisão dos números e testes finais.
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