Tudo é Impossível, Portanto Deus Existe – Volumes 1 e 2.
Depois de 30 anos de convívio com temas de filosofia da ciência, física moderna, teísmo e ateísmo, mais 2 anos escrevendo, revisando, editando e produzindo (com a ajuda da Gabriela Campello nas capas e Paula Brandão na revisão), enfim terminei minha “prova da existência de Deus”.
Antes de descrever os dois volumes dessa “prova”, permitam-me fazer um posfácio fora do livro.
Concordo inteiramente com a visão que expus no livro. Entendo que discuti, de fato, os limites da compreensão humana e da nossa capacidade para provar, ou não, a existência de Deus (ou de qualquer coisa). Mas reconheço que o conteúdo pode ser um pouco desagradável para algumas pessoas. Principalmente para teístas não iniciados em temas de filosofia da ciência e para racionalistas e objetivistas fundamentalistas (que não aceitam qualquer elemento de mistério na realidade).
Até entendo que o conteúdo é do interesse desses grupos, mas o foco principal do livro está no ateu convicto e no agnóstico esclarecido. Esses dois grupos costumam utilizar a ciência e a razão para sustentar suas crenças (ou descrenças), mas, em meu entendimento, fazem uso das ferramentas racionais sem lhes reconhecer as limitações.
A maioria esmagadora dos pressupostos existenciais que nos permitem, ou não permitem, acreditar em Deus ou na ciência, não conversa com a visão atual que temos da natureza e dos limites de nossas linguagens sistemáticas (matemática, português etc.).
Durante a leitura dos dois volumes, o conteúdo poderá dar a impressão de que caminhei no sentido de provar que Deus não existe, de provar que é uma invenção humana, mas, ao final, ficará claro que a conclusão é outra. Bem outra. Muito outra, e por caminhos bem pouco trilhados nesse debate entre ateus e apologistas.
Infelizmente as ideias que tive para o livro não são “comerciais”. Praticamente tudo o que fiz parece inviabilizar o interesse de editoras no Brasil. Um livro de 600 páginas não vende, um livro que foi dividido em 2 volumes não vende, usar Deus na capa não vende. Enfim, segundo os especialistas, esses elementos afastam os leitores. Dessa vez não quis submeter meu livro a nenhuma visão comercial e lancei-o de forma independente. Ainda estou negociando um distribuidor físico no Brasil para disponibilizar as cópias físicas em livrarias, mas sem pressa.
Os volumes já estão disponíveis em formato digital nas lojas da Amazon em todo o mundo, e em formato físico apenas na Amazon.com (USA). Clique nas imagens das capas para ver os livros nas lojas Kindle. NÃO é preciso ter Kindle para ler, basta usar o aplicativo deles para tablets, celulares etc.
Descrição do livro nas lojas:
Como seria possível convencer Richard Dawkins, Neil deGrasse, Sam Harris e outros notórios ateus da existência de Deus? É o que pretendo neste livro: apresentar argumentos racionais para convencer ateus convictos de que Deus existe.
Para lidar com uma empreitada tão ambiciosa foi necessário explorar as possíveis origens do pensamento abstrato e racional, analisar sua consolidação como paradigma da verdade em nossa sociedade ocidental, demonstrar suas limitações e discutir as possibilidades para definir, de fato, a existência de algo. Não só de Deus, mas de qualquer coisa.
Praticamente todos os conceitos básicos para nossa compreensão da vida e do mistério precisaram ser reformulados neste livro, por força da revisão histórica que fiz sobre a racionalidade e seu falso caráter existencial, e das incríveis descobertas da ciência contemporânea a respeito da natureza da realidade.
O livro está dividido em 2 volumes.
O primeiro volume apresenta a base para a desconstrução dos mitos mais enraizados nos sistemas de crenças de ateus e apologistas. Promove um debate que se inicia na percepção da necessidade do pensamento abstrato, provavelmente há milhões de anos, e se estende até os debates científicos e políticos ocorridos até o final do ano de 2019, quando encerrei a revisão desta primeira edição.
O segundo volume atua diretamente na desconstrução dos significados corriqueiros de temas como determinismo, livre-arbítrio, acaso, bondade, maldade, relativismo moral, fundamentalismo econômico, cientificismo, marxismo, entre outras questões que precisaram ser revistas para que a prova da existência de Deus fizesse sentido dentre de um quadro puramente racional.
Tenho a convicção de que corri riscos, muitos, porém penso ter enfrentado cada um deles com honestidade intelectual e retidão moral. O livro representa, de fato, minha visão sobre o assunto e ilustra de forma precisa a base de minha crença em Deus, além de demonstrar como essa crença se equilibra com meu respeito inequívoco pela ciência, pela razão e pelo empirismo.
Paulo, vou fazer questão de ler os dois volumes. Fui informado sobre este teu trabalho através de um colega de trabalho seu na CVM, e depois de ler o posfácio fiquei curioso sobre os livros. Abs
Diogo
02/12/2019
Muito obrigado Diogo. Espero que curta a leitura!
Portinho
02/12/2019
Olá Paulo, também sou um crédulo no Criador Pretendo ler seus livros. Quanto aos riscos, fique sabendo que dentro desta posição, ao nosso lado estão nomes como Isaac Newton, Johannes Kepler, Francis Bacon , Galileu Galilei, Blaise Pascal, Michael Faraday, Louis Pasteur, James Prescott Joule, Lord Kelvin e Guglielmo Marconi . Prova inconteste de que grandes cérebros da humanidade não se afastaram do Criador, em nome da ciência.
Até a Charles Darwin é atribuída a seguinte frase: “Nas minhas flutuações mais extremas, nunca fui ateu no sentido de negar a existência de um Deus. – Penso que geralmente (e cada vez mais à medida que envelheço), mas nem sempre, que um agnóstico seria o mais descrição correta do meu estado de espírito. ”- Charles Darwin
E quanto a :Albert Einstein: “Os ateus fanáticos (…) são como escravos que ainda sentem o peso de suas correntes que jogaram fora depois de uma luta difícil. São criaturas que – em seu rancor contra o tradicional ópio do povo – não conseguem ouvir a música das esferas. ”- Albert Einstein
Saudações,
Rcpj/
Raymundo Júnior
01/12/2019
Obrigado meu amigo. Sempre um prazer tê-lo por aqui.
Portinho
02/12/2019